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Uma carta de 22/06/2025

23 de junho de 2025 9 de junho de 2026
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1069 palavras

Oi,

Hoje é dia 22/06, são 20h51, e estou lendo duas cartas que me escrevi em 2024 — uma de junho e outra de novembro. É incrível como me sinto mais feliz a cada tempo que passa. E nem estamos falando de anos... são só alguns meses, mas com tantas transformações.

2024 foi um ano muito especial. Uma reviravolta, tanto profissional quanto pessoal. Eu aprendi a enxergar o mundo com outros olhos — e isso me fez tão bem.

Foi o ano em que entrei para o Rotary e, agora, em julho de 2025, assumirei como presidente do meu clube. Também foi o ano em que me reaproximei dos meus amigos, reencontrei o prazer nos esportes e na leveza dos momentos simples. Nossa… como foi um ano bom. Um ano de recomeços.

Apesar dos desafios, eu me senti forte. E entrei em 2025 com o coração cheio e com energia para viver tudo o que viria.

Quanto ao concurso que mencionei na carta anterior: eu fiz, mas não passei. Segundo a Andreia, fui bem (vamos acreditar nela! rs).

Já tinha comentado na última carta que tinha realizado meu objetivo de comprar meu ap. Ele está sendo pago em suaves parcelas, e o aluguel dele quase cobre o valor total. Para que essa realização fosse mais leve resolvi continuar morando com meus pais até tudo se organizar na Objetiva.

E sobre a Objetiva… ainda estamos enfrentando dificuldades. O mercado está difícil e não conseguimos emplacar a vistoria cautelar como gostaríamos. Ainda assim, sigo confiante de que o jogo vai virar. Mas é importante repensar caminhos e abrir espaço para novas possibilidades.

Neste sentido a Ju tem falado de um plano superlegal: transformar uma Kombi em uma pastelaria. E quem sabe isso não vira uma franquia? Eu adoro essas ideias criativas e ousadas. Vai ser top! (Vou falar sobre a Ju depois)

Outra conquista: voltei a viajar! Até junho deste ano, já visitei oito cidades diferentes. Minha meta de 2025 é uma viagem por mês, e sigo firme.

Ah, e teve mais uma conquista linda: sempre tive um certo receio de comemorar meu aniversário, aquele medo de ninguém aparecer, sabe? Mas esse ano eu resolvi arriscar, convidei meus amigos e… que festa! Foi uma noite divertida, leve e cheia de afeto. Me senti feliz demais.

Sobre a parte profissional, ontem completaram sete meses que estou trabalhando na Minerita, e tenho me sentido muito feliz. Tenho deixado minha marca, acreditando de verdade que sou uma boa gestora e que faço a diferença por onde passo.

Sobre a vida pessoal, hoje faz um mês e 22 dias que conheci a Ju (meu dengo). E, desde então, comecei a enxergar o amor de uma forma que nunca tinha visto antes. Estou tão feliz por tê-la encontrado nesse momento da minha vida em que me sinto inteira… e pronta para ser inteira para alguém. Nos conhecemos pelo Tinder e, para minha surpresa, ela decidiu vir me ver rapidinho. Se fosse depender de mim, com meus medos, talvez demorasse mais. Mas ainda bem que ela tomou essa atitude. Desde o primeiro dia, decidi que faria tudo o possível para mantê-la na minha vida. Tem sido dias cheios de sentimento e amor compartilhado. Agora eu sei, como descrever o amor que eu tanto me questionada. O amor pode ser calmaria e intensidade. Pra mim hoje é sobre querer estar perto, é amar sem precisar de grandes motivos, é sentir que o sentimento é verdadeiro e que ele pode durar. E eu quero que dure. Esse talvez tenha sido o aprendizado mais bonito da temporada que se encerrou no dia 08/06/2025.

Agora vem mais um ciclo de 365 dias. E a cada dia me sinto mais madura, mais orgulhosa de mim e mais confiante em quem sou. Como tem sido bom acreditar em mim de verdade.

Só falta, agora, encarar de vez as mudanças que quero no meu estilo de vida, cuidar mais do meu corpo, da minha saúde e da minha autoestima. Tem dias que me olho e me acho bonita… mas sei que preciso emagrecer. Não por cobrança, mas porque eu quero me sentir ainda melhor comigo mesma.

Sei que a carta está ficando longa, mas tem algumas coisas que considero importante registrar.

Nos últimos meses, tenho pensado muito no meu avô. E toda vez que ele me vem à mente, mexe com o meu coração. Dá uma vontade imensa de chorar de saudade. Talvez o aprendizado aqui seja esse: dizer o quanto amamos as pessoas enquanto podemos. Sinto, às vezes, que o que dói tanto é nunca ter dito a ele o quanto eu o amava. Eu quero fazer isto com meus pais, tentar falar diariamente que os amo.

Outro sentimento mágico tem sido conhecer o Miguel e pensar que posso fazer parte da vida dele. Por tanto tempo tive medo de ser mãe e, hoje, voltando da viagem, percebi que posso sim ser uma ótima mãe para ele. Parece loucura escrever isto com poucos dias de relacionamento com a Ju que é mãe dele né? Mas estou acreditando de fato que ela é a mulher para minha vida, e que quero construir uma vida e uma família com ela. E sobre ser uma segunda mãe para o Miguel, eu sei que sou uma boa pessoa e que tenho valores para ensinar. Isso só vai somar ao que a mãe incrível que ele tem já faz e também ao que o pai dele parece transmitir, eu realmente acredito que ele é uma pessoa boa, e fico feliz sobre como ele e a Ju cuidam do Miguel com tanta maturidade apesar de estarem separados. Por fim, tomara que esse desejo se torne realidade. Ser parte da vida do Miguel me faz sonhar de um jeito novo.

E pra encerrar, quero deixar uma lembrança para mim mesma:

Espero que, ao reler esta carta, você esteja ainda mais orgulhosa da mulher que se tornou. 2024 foi um ano e tanto, e essa primeira metade de 2025 também tem sido linda.

Continue com esse sorriso no coração, com a gratidão que ilumina seus dias, com a esperança que te move e com a fé de que você está no caminho certo. Você é uma boa pessoa. Pode, e deve se reconhecer por isso.

Com carinho,

De mim, para mim.

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