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Uma carta de 11/05/2025

11 de maio de 2025 11 de novembro de 2025
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Me lembro de rezar implorando para não precisar trabalhar com espiritualidade, ou dos momentos onde percebo que não desejo trabalhar com arte, tentei seguir ordens e conselhos de outras pessoas, enquanto negava meu próprio desejo por ser incapaz de vê-lo, eu sempre me coloquei como a mãe do grupo, eu amo cuidar da casa, me doar a alguém, eu amo a ideia de cuidar de um esposo, eu amo e faço sem duvidar, e isso vai além para todas relações que eu tenho, mas quando falava isso a alguém era como se isso fosse pouco, ou diziam que eu havia potencial para tantas outras coisas, mas toda a arte, toda a intuição só estava me preparando para esse momento de aceitação, hoje me sentei nos dias das mães junto com minha mãe, ela se deitou em ombro e conversamos sobre, e ela me disse "eu vejo mães que trabalham, se tornam advogadas, cargos importantes, mas meu sonho sempre foi mãe e eu adorei cada segundo, as pessoas vêm isso como pouco ou até com uma tristeza, mas no fundo o que elas desejam é justamente uma mãe " e isso me marcou e enchi meus olhos de lágrimas, pois eu sempre tive essa vergonha de não estar sonhando o suficiente, mas é tudo que eu quero, eu quero casar, eu quero ser um esposo troféu, quero cuidar da minha casa, quero cuidar do meu próprio filho. É tudo que eu desejo e anseio no meu coração, o restante disso é apenas meu preparo para quando assumir essa vocação.

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