Uma carta de 01/05/2025

Querida Alana do futuro,

Como você está? De verdade… como está?

Eu fico aqui imaginando — será que conseguimos? Será que tudo aquilo que sonhamos, tudo o que suportamos, os medos que enfrentamos e os dias em que quisemos desistir... valeram a pena?

Você lembra de mim? Sou você, mas ainda cheia de dúvidas, cheia de esperança, cheia de medo também. Ainda estou aqui lutando, estudando, chorando às vezes em silêncio, pedindo forças ao universo (e a Deus) para não largar tudo. Eu estou apostando tanto nessa prova, nesse concurso… não só por estabilidade ou segurança, mas porque eu acredito que isso vai mudar a nossa vida. Mudou?

Eu queria poder te ver agora — ver seu sorriso, ouvir sua voz tranquila, saber que está tudo bem. Eu queria saber se você está em paz. Se você se orgulha de mim, dessa versão sua que continua tentando mesmo quando tudo parece impossível. Será que a gente passou? Será que conseguimos aquele lugar ao sol que sonhamos tantas noites? Me diz que sim, por favor.

Mas mais do que isso… me diz que a gente não se perdeu no caminho. Que apesar de toda a correria, dos sacrifícios, das noites insones, você ainda sabe quem é. Que ainda sonha. Que ainda sente.

Eu espero que você esteja cercada de amor, de saúde, de gente boa. Espero que esteja vivendo e não só sobrevivendo. Que tenha aprendido a se perdoar, a se cuidar, a se colocar em primeiro lugar sem culpa.

E se por acaso as coisas ainda não deram certo… tudo bem. Porque se eu ainda estou aqui, tentando, é porque ainda vale a pena. E você saberá disso.

Com todo o carinho do mundo,

Alana — a sonhadora de ontem, a guerreira de hoje e a esperança de sempre.