Uma carta de 01/05/2025
Oi, minha querida. Que estranho e bonito escrever para você assim — um pouco mais velha, um pouco mais vivida, espero que mais leve.
Hoje, enquanto escrevo, estamos no meio de um caminho difícil. A cabeça cheia, o coração apertado, o cansaço grudando no corpo. O processo de ingresso na residência tem sido mais árduo do que imaginávamos, né? Às vezes parece que estamos correndo contra o tempo, contra o medo, contra nossas próprias inseguranças. Mas mesmo assim, você — nós — seguimos.
Me conta, como você está agora? Conseguiu respirar? As coisas começaram a se ajeitar? Já teve alguma resposta, ou ainda estamos esperando, com aquela ansiedade latejando no peito?
Você está conseguindo cuidar de si nesse processo, ou se perdeu um pouco de novo tentando dar conta de tudo? Eu só espero que você tenha encontrado pequenos momentos de calma, de fé. Espero que esteja lembrando do seu valor, mesmo que nada ainda esteja garantido.
Lembra do porquê começou. Lembra do brilho nos olhos quando pensou em ajudar, em crescer, em construir uma carreira com propósito. Mesmo quando parece difícil, isso ainda mora aí dentro — e é isso que te move.
Se deu certo, parabéns, meu amor. Você conseguiu.
Se ainda não, tudo bem também. Porque o que você está fazendo agora é coragem pura — e coragem não depende de resultado.
Estarei sempre aqui, torcendo por você. Te esperando com carinho, com orgulho, com esperança.
Com todo o amor,
Alana, que acredita em você todos os dias.