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Uma carta de 06/10/2025

6 de outubro de 2025 27 de setembro de 2026
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565 palavras

Meu querido eu do futuro,

Dear FutureMe,

Ano passado eu escrevi isso:

Hoje é dia 01 de outubro e eu não tinha conseguido parar antes disso pra escrever pra mim do ano que vem. Será que isso é um padrão de comportamento? Vou todos os anos escrever um pouquinho depois do meu dia? Vamos ver o que acontece em 2025!

Hoje é 06 de outubro, acho que pioramos kkkk

O que posso dizer desse último ano? Acho que muitas coisas que estavam me incomodando ano passado se assentaram, entre elas, a principal foi o trabalho. Ter saído da maistodos fez com que um peso gigante saísse de cima das minhas costas e me permitisse dar espaço para outras coisas na minha vida. Na FIESC, eu sinto que minha vida tem espaço para acontecer além do trabalho. Posso estar me precipitando, estou há apenas 1 mês por lá. Mas sinto que eu tenho espaço para ser, o que não acontecia com tanta intensidade de vida na maistodos.

Falando sobre intensidade de vida, acho que esse é um aprendizado e um mantra do último ciclo ao redor do sol: ser mais o que eu quero ser. É algo que eu sempre penso quando começo a imaginar meus votos do casamento. Ser o que eu sou e os outros que se resolvam como se sentem em relação a isso. Eu sou determinada, eu sou organizada, eu sou feliz, eu sou leve, eu sou de bem e de boa, eu sou tranquila. Eu prefiro viver uma vida plena e com calma do que viver na loucura do dia a dia sempre buscando mais. Sendo que o que eu tenho dentro de mim e da minha vida é extremamente valioso. Eu sou feliz, eu tenho minha família por perto e tenho bons amigos. Acho que o último ano me mostrou o quanto eu posso ser: EU. Estou confortável comigo, com meus defeitos, com quem eu escolhi ser. É legal chegar em um lugar novo e estar tão feliz com "o meu couro" e ser reconhecida por isso. Me sinto assim na FIESC, com as pessoas da FIESC. Eu sou, e por isso, as pessoas me respeitam e admiram.

Trabalhar na FIESC permitiu um almoço por semana na casa da mãe, o que é um super ganho! Esse movimento de sair de casa, me arrumar, etc tem sido feliz! 

Relendo o que escrevi até aqui percebo que a felicidade desse ano está muito atrelada a me permitir ser eu, me aproximar de quem realmente faz parte do meu ser. Escrevendo agora pensei na Julinha e no Felipe, que são parte importante de mim também. Na vó Cida e na tia zanza. 

Me encaminho para o final dessa carta com um sentimento de realização e felicidade. Me sinto bem comigo e com minhas escolhas. Se tem coisas que eu quero melhorar? Lógico que sim! Mas resolvi não escrever aqui, deixar que no próximo ciclo a reflexão seja apenas pelo que foi agregado no meu ser e não na evolução que eu gostaria de ter visto. Eu já me cobro demais para evoluir constantemente, não preciso me dar uma cobrança de presente. Mais uma vez, acho que isso diz muito sobre como estou me sentindo e sobre o que é importante pra mim.

Com muito amor,

Lu

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