Uma carta de 06/09/2025
O inverno se aproxima do fim e em breve estaremos no outono, de novo - vimos um registro de uma rua bonitinha em Etampes e lembramos que essa temporada lá é muito bonita. estamos animadíssimas, mas por sorte e esforço, temos muito o que solucionar no aqui e no agora.
o curso de guia de turismo nos cansou um pouco mas foi uma escolha maravilhosa - vamos seguir colhendo mais frutos - confia!
estamos nos aproximando da última lunação da vintena e logo mais temos dois eclipses e a chegada da primavera, desse lado do mundo. eu me sinto primavera - e tenho estado; flor-é-ser.
ainda pensamos mais no Mathias do que gostaríamos, mas já é mais sútil. aqui e agora, estamos entusiasmadas, de certo modo, em assinar a dissolução do Pacs. esse rompimento é mais um grande passo na concretização do fim desse ciclo. ainda acreditamos que, em algum momento, ele entrará em contato conosco - será esperança?
a verdade é que ainda dói que tenha tido um fim tão miserável. não tenho agora outras palavras... as memórias boas murcharam com todo o desgosto sentido no fim; tão mesquinho, baixo, egoísta... numa relação que se viveu majoritariamente bonita. ou será que me invento tudo isso? bon, bref...
havíamos pensado que começaríamos a viagem indo encontrar Romain, a verdade é que a gente repensou isso e hoje está decidido que começaremos indo para a casa da Fabienne... e tentar nessa ida reencontrar Sandrine, Tim e Mica.
Em Paris há também algumas pessoas que queremos ver. Temos convites em muitas partes, Bretagne é o mais recente e nós amamos a possibilidade. É o que nos falta ver da costa atlântica da frança - e nós amamos essa região. Mas tem a montanha e tudo o mais que queremos ver.
Bom, quando voltarmos aqui, já saberemos. Marseille também pode ser uma possibilidade. Além de Barcelona - queremos ir a Barcelona para el cumple años heinnnn!!!!
bom, vamos falar de sexo... como estão sendo?
por aqui a gente recém saiu da seca e foi uma semana próspera nas experiências - ambos companhias e trocas foram gostosas de viver. Fernando nos surpreendeu... pensava nele meio como um ogro e afinal ele foi super gentil, querido, presente. foi um prazer. não gozamos, mas desfrutamos.
depois conhecemos o Gabriel e que delícia de ser humano, em alguns aspectos. sorriso lindo, pele divina, educação, charme, gostosuraaaa! o encontro foi dançante, divertido, gostoso e selvagem, adorei. em teoria, vamos nos reencontrar antes que eu vá de viagem.
tanta coisa mudou nesse último ano, né?
sinto-me saindo brilhante como um sol nascendo no fim da noite escura,
que bom viver, consciente de que bom não é sinônimo de confortável.
aqui e agora, a gente tá pensando em ir embora da Ilha Grande. o primeiro plano é começar os estudos em psicologia... melhor seria no estado do rio - talvez no rio mesmo? hmmmm....
a gente vai fazer o Enem e ver que portas se abrem... Portugal pelo Enem é uma opção?
o outro plano seria ir morar nas montanhas, viver um inverno branco, ganhando em uma moeda mais alta que o real. pfvr.
mas voltar a estudar e realizar esse desejo pessoal e profissional pela psicologia é uma prioridade no presente. isso pode se vincular ao plano B? me parece muito possível, é só pensar e definir onde é possível fazer isso e que tenha neve e condições boas de trabalho.
a gente já vai ter vivido trinta primaveras quando voltar a se encontrar... a maternidade é um plano agora, não é um plano muito esclarecido porque é um plano interdependente - nós precisamos que outros planos sejam concluídos para que esse possa vir a ser. a psicologia é também uma tentativa. tá?
a gente vem se amando mais,
caminhando mais
a gente precisa: comer mais e dormir melhor.
como que tá nesse quesito aí?