Uma carta de 08/04/2025
📬 Carta ao Meu Eu de Abril de 2030
Querido Eu,
Hoje é abril de 2025. Estou escrevendo essa carta como quem planta uma semente cheia de fé, esperança e visão. Neste momento, minha realidade é desafiadora: estou com uma dívida de R$51.000, apenas R$81 na conta, com contas atrasadas e o carro alienado a um empréstimo. O cartão de crédito está em aberto, e cada mês é um verdadeiro exercício de sobrevivência financeira.
Mas mesmo com todos esses desafios, existe algo que pulsa forte aqui dentro: a certeza de que isso é só o começo de uma grande virada. Estou me reorganizando, aprendendo a controlar meus gastos, devolvendo fielmente meus 10% de dízimo, e comprometido a poupar — mesmo que seja apenas R$100 por mês no início.
Na área profissional, a carga está pesada. A equipe foi reduzida, e o acúmulo de serviço e viagens para inventário me sobrecarrega. Ainda assim, tenho gratidão pelo que faço. Gosto do meu trabalho e sei que sou bom no que entrego, mesmo que, às vezes, o estresse pese mais do que eu gostaria.
Mas o que me move vai além do salário: meus filhos Heitor, Henrique, minha pequena de 4 anos, minha esposa e o Ravi que está chegando. Eles são meu porquê. Meu porto. Minha missão.
E agora, 5 anos depois… como você está?
Você conseguiu cumprir o plano?
Quitar as dívidas, organizar a casa, começar a investir?
A primeira viagem com a família foi inesquecível?
Você já tem sua casa própria ou está bem próximo dela?
Já está com uma renda passiva entrando todos os meses?
Aquele sonho de empreender… você começou?
E os leilões imobiliários? Algum investimento deu frutos?
Mais importante ainda: você está presente?
Está mais leve? Passa mais tempo com seus filhos, brinca, escuta, ensina?
Você ainda cuida da sua espiritualidade e mantém seus princípios como base da sua caminhada?
Se a resposta for “sim” para parte ou tudo isso, respire fundo e sorria — você venceu.
Não venceu no sentido de ter tudo… mas venceu porque teve coragem de recomeçar, de mudar, de sair da inércia e caminhar todos os dias, mesmo quando ninguém estava olhando.
Lembre-se:
Tudo começou com foco, disciplina e resiliência.
Foi um plano simples: 10% de poupança, 10% de dízimo, cortar excessos, educar-se financeiramente, valorizar a família e sonhar grande com os pés no chão.
Você não teve atalhos, mas teve firmeza.
E agora que está em 2030, espero que olhe pra trás com orgulho.
Espero que tenha olhado para cada desafio como um degrau.
E que tenha usado tudo o que viveu para ensinar aos seus filhos algo que o dinheiro não compra: caráter, coragem e fé.
Com amor, respeito e gratidão,
Seu Eu de 2025 — ainda com dívidas, mas com um coração milionário de sonhos.