Uma carta de 05/08/2025
Hoje é dia 5 de agosto de 2030. Estou vivendo minha melhor fase. Acordo todos os dias com energia e propósito.
O sol entra suave pela janela do nosso apartamento em Perdizes. As folhas das árvores balançam lá fora e ouço, ao fundo, o som leve da cidade despertando — bicicletas passando, um cachorro latindo ao longe, muitos pássaros cantando. Aqui dentro, o aroma do café fresco já preenche o ar. Edson me dá bom dia com um sorriso sereno. As meninas estão na cozinha, rindo de algo bobo, trocando ideias sobre os projetos que estão criando, as novas amizades, o que vão cozinhar juntas no fim de semana. Estão de férias em nosso apto.
Respiro fundo e sinto: estou exatamente onde queria estar. Meu corpo está leve, saudável, presente. Minha mente, tranquila e criativa. Minha espiritualidade, viva e simples, sem esforço. Cuido de mim com prazer e naturalidade. Caminho até minha escrivaninha — cheia de livros, plantas e anotações soltas — e me preparo para mais um dia de trabalho com propósito.
Hoje facilito um encontro com líderes de uma organização social. Vamos falar sobre confiança, escuta e transformação interna. Mais tarde, uma sessão de mentoria com uma cliente incrível que está redesenhando sua trajetória profissional com coragem. Amanhã, viajo para participar de um congresso onde serei palestrante — meu nome está ao lado de pessoas que admiro profundamente. E, entre uma coisa e outra, escrevo. Meu segundo livro está ganhando forma. As palavras vêm com facilidade. Tenho tempo e espaço para criar com verdade.
Trabalho com quem valoriza o que ofereço. Sou bem remunerada, mas mais do que isso: sou reconhecida pelo impacto real que gero. As pessoas me procuram porque confiam em mim — na escuta, na sensibilidade, na profundidade do que trago. Já não preciso provar nada. Só ser. E isso é libertador.
Me sinto inteira. Serenamente ambiciosa. Amorosamente firme. Mais leve, mais sábia, mais eu. Rodeada por uma rede forte e afetuosa. Em paz com as escolhas que fiz. Em movimento com as transformações que ainda virão.
E se tem algo que nunca mudou — e que me trouxe até aqui — é a certeza de que quando um ser humano se reconecta com sua verdade, ele transforma tudo ao redor. E é exatamente isso que sigo fazendo. Todos os dias.
