Uma carta de 01/07/2025

Querido Alef de 22 anos,

Escrevo essa carta em um momento especialmente complicado em nossa vida, um momento onde não temos certeza de absolutamente nada e isso nos está fazendo um profundo mal. Mas eu tenho fé que isso tudo vai passar e que quando essa carta encontrar você, nenhum sentimento ruim fará mais sentido.

Atualmente, estamos namorando a Andressa, ela é uma pessoa gentil e com um coração puro e ingênuo. Ela nos ama demais, mas temos medo de não poder retribuir esse sentimento, por aí como estamos? Nos sentimos felizes?

Passamos no concurso da Caixa e estamos esperando sermos convocados, faltam pouquíssimas pessoas e agora a ansiedade está a mil devido a grande dúvida se devemos ou não ir. Afinal, fomos tomar posse do cargo? Gostamos? Nos sentimos felizes com nosso emprego?

Ainda estamos cursando Engenharia de Software EAD? Conseguimos nos adaptar corretamente? E os outros estudos, como andam? Conseguimos voltar a estudar por conta própria?

Ah, o shape tá bom? kkkkkk. Atualmente não estamos nos cuidando muito, demos muitos deslizes e isso está afetando bastante nossa autoestima, espero que tenhamos voltado pra valer pra academia e que a corrida esteja em dia também, o pace de 5'00 já veio de novo?

No dia que escrevo essa carta é o nosso primeiro dia com 21 anos, vai ser uma estrada dolorosa, sei disso, mas vamos conseguir, sempre conseguimos até hoje. Lembre sempre de agradecer e não de reclamar! Agradeça pela nossa família (Mãe, tios e tias, primos e primas), eles são nossa base e nesse momento difícil estão sendo nosso maior apoio, como sempre.

Tenho tantas dúvidas de como estaremos daqui 1 ano, como andam nossas amizades? como anda nossa saúde? como está nossa carreira? Mas só da pra descobrir isso tudo vivendo, então o que eu tenho para lhe dizer é isso Alef de 22 anos, VIVA!

Não deixe sua essência por nada nem ninguém, viva sempre de uma forma que não vá se arrepender no futuro, espero que no futuro que esta carta lhe encontre bem, confiante e vivendo o melhor que podemos ter. 

Como eu e Diogo sempre diziamos: "O segredo é ter confiança".